Médicos
por todo mundo estão preocupados com o aumento da resistência de várias
bactérias a medicamentos que substituem a penicilina benzatina, também
conhecida como benzetacil.
A substância, que faz parte da família das penicilinas, é capaz de
capaz de combater doenças como a sífilis. Porém, a escassez do
antibiótico vem levando médicos a recorrerem ao uso de substâncias
similares que não têm a mesma eficácia.
A falta da penicilina benzatina em pelos menos 18 países nos últimos
três anos tem provocado um aumento considerável nos casos de sífilis no
mundo. Em países como a Alemanha e a Espanha, foram registrados aumentos
de mais de 300% no número de pacientes com a doença entre 2001 e 2014.
Poucas empresas no mundo ainda fabricam o medicamento que é a arma
mais eficaz no combate à sífilis – apenas quatro empresas no mundo ainda
produzem o ingrediente farmacêutico ativo da penicilina benzatina,
sendo que três delas ficam na China. Além disso, como é um medicamento
“sem patente, que oferece pouco lucro e os dados sobre a demanda são
muito limitados”, as empresas fabricam apenas 20% do que poderiam,
segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
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