Mônica Moura, esposa de João Santana, o marqueteiro de Dilma,
colocou-a numa situação perigosa: em sua delação premiada, disse que
Dilma e ela tinham um meio seguro de comunicação (uma conta de e-mail,
com nome falso, da qual só as duas tinham a senha. O e-mail, escrito
como rascunho, não era enviado. Quem tinha a senha o abria, lia e
assumia o compromisso de apagá-lo).
Segundo Mônica, Dilma a avisou de que ela e o marido estavam na mira
da Operação Lava Jato. A presidente teria também uma linha desse tipo
com o empreiteiro Marcelo Odebrecht, usando-a para informá-lo dos
avanços da Lava Jato; e, muitas vezes, teria usado o notebook de Mônica
para enviar mensagens ao empreiteiro.
O notebook foi entregue por Mônica
Moura à Polícia Federal, para perícia.
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