O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
de 2017 no Congresso, senador Wellington Fagundes (PR-MT), não descarta a
possibilidade de recriação da Contribuição Provisória sobre
Movimentação Financeira (CPMF). Fagundes manteve em seu parecer a CPMF
como possível fonte de R$ 33,2 milhões para o ano que vem e classificou o
tributo como uma “forma eficaz” de arrecadação.
A recriação da CPMF, no entanto, ainda não foi aprovada pelo
Congresso Nacional, onde tramita em forma de proposta de emenda à
Constituição. Segundo Fagundes, o trecho em seu parecer que trata da
arrecadação com a CPMF é o mesmo enviado pela equipe econômica da
presidenta afastada Dilma Rousseff, e que foi mantido pelo governo
Temer.
“O governo já anunciou que deverá mandar medidas amargas. Ao
mesmo tempo, o presidente disse que não vai enviar nenhuma medida antes
de definir o impeachment”, disse o relator hoje (11).
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