O
centrão vai ficar com o mandato tampão, mas o PSDB e o PMDB já disputam
o comando da Câmara (em 2017). A meta dos tucanos, alijados do poder
real, é dirigir a Casa. A direção do PSDB já comunicou isso ao
presidente interino, Michel Temer, e ao maior partido da Casa, o PMDB.
Os tucanos alegam que o PMDB não pode fazer com os aliados o que dizia
que o PT fazia com ele.
Os partidos tradicionais — PMDB, PSDB, PT e DEM — não acreditam na
sobrevivência do centrão. Avaliam que essa frente, com a perda do poder
de Eduardo Cunha, vai se fragmentar. “O centrão é o Eduardo Cunha. Ele
foi criado em torno dele”, resume o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB).
Na sua condição de maior partido da Câmara, os peemedebistas querem
assumir o comando da Casa.
Eles perguntam em nome do que a legenda
apoiaria um nome de outro aliado. Sustentam que seus deputados vão
querer manter a presidência. Mas integrantes da bancada afirmam que
Temer quer apoiar um candidato que provoque menos ruído na base aliada.
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