A defesa do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado informou nesta
sexta-feira (1º) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que vai apresentar
novas provas para serem anexadas aos depoimentos de delação premiada
prestados por ele na Operação Lava Jato.
Na petição, a defesa informa que Machado está levantando dados
complementares aos depoimentos prestados e pede mais 20 dias para
finalizar o trabalho.
O acordo assinado por Machado com a Procuradoria-Geral da República
diz que novas informações podem ser apresentadas pelo delator em 60
dias, mas não especifica o período inicial da contagem do prazo. Por
esse motivo, os advogados pediram autorização do ministro Teori
Zavascki, responsável pelos processos da Lava Jato no STF, para anexar
novas provas.
Machado ficou no comando da subsidiária da Petrobras de 2003 a
novembro de 2014. Ele disse que políticos indicavam aliados para cargos
em empresas estatais para conseguir “o maior volume possível de recursos
ilícitos tanto para campanhas eleitorais quanto para outras
finalidades”. Segundo Machado, a função dos diretores indicados era
administrar as empresas e “arrecadar propina para os políticos que os
indicaram”.
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