Depois da repercussão negativa
no Brasil e no exterior causada pela extinção do Ministério da Cultura e
pela ausência de ministras no governo, o presidente interino Michel
Temer decidiu criar uma Secretaria e “faria questão” que ela seja
ocupada por uma mulher.
O governo também pretende manter a estrutura do antigo Ministério,
que será fundido com a pasta da Educação e voltará a ter a sigla MEC
(Ministério da Educação e da Cultura), sob o comando do ministro
Mendonça Filho. A Secretaria também estará vinculada diretamente à
Presidência, de acordo com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, mas
sem status de Ministério.
A ideia, de acordo com
assessores, é enviar um sinal para a classe artística brasileira de que
“nada mudou”. Para comandar a secretaria, o ator Stefan Nercessian havia
sido sondado, mas Temer prefere uma mulher para calar as críticas
envolvendo a ausência de uma ministra e de outras mulheres em seu
governo, que também nao tem nem um negro em sua composição, como vem
salientando a imprensa internacional.
Adriana Rattes é um dos nomes cotados
Um
dos nomes cotados é a ex-secretária de Cultura do Rio, Adriana Rattes,
ligada ao PMDB. Rattes esteve à frente da Secretaria entre 2007 e 2014.
Adriana foi bailarina, roteirista, produtora, continuísta, assistente de
direção e atriz. Ela também foi uma das sócias fundadoras do Grupo
Estação, na década 80. O projeto foi uma das mais importantes
iniciativas cariocas no circuito de exibição de arte.
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