AGENC GM * Caraubas/RN - Numa cidadezinha do interior... Um Reporter(GM-7 * Gilmar Marques de Souza "Leal") de uma cidade de um pouco mais de 20 mil habitantes cravada no interior do RN, com um oásis a 7km, conhecida pelo outono como o florido do Sertão, Caraubas/RN é seu nome viajou no tunel do tempo e descreveu na arte da escrita, um momento de intimidade com o que lhes fazia muito bem.
Veja seu escrito numa harmoniosa sintonia de palavras em forma de poesia clássica:
Ah, como sinto saudades... saudades da terra de minha parentela, berço de meus pais, do Logradouro, Sitio em Campo Grande/RN, distante 230km da capital. Saudades da infancia, do perfume do campo, da flor do mofumbo, do brincar com a rosa cera, do água pé com seu exalado perfume, do correr de cavalo com meu primo Durval Marques Leal com cinco anos, da Tia Paula Marques que me amava por minha formosura aos 2 anos, do tio professor Vidal Marques homem de profundo conhecimento que gostava de ouvi-lo, de vó Maria Marques Leal que me amava e João Pedro Carlos da Costa, de vô João Marques Leal homem honesto e trabalhador, dele falando da tropa de Lampião quando o entrevistei em 1988, da Carta vinda de Rio Branco/Acre que li, carta essa dos meus parentes que foram pra lá na era de 20 para seringal (Manoel e Leandro Marques Leal) e de Ana Oliveira que reclamava de nossas traquinagens, de Clemento, de Cezário, das estorias de tio Teodoro Marques, de Gilvan de Cezário na época, das ruinas da primeira e humilde casa de meus pais, do açudinho proximo a casa da familia, do riacho que transbordava no inverno, hoje um grande reservatorio. Do pátio do casarão, dos pés de pinha e cajarana, das rolinhas nos seus ninhos. De Pau de Leite, de tio Juvino, do Ypiranga, do banho de açude em Gorgonho do tio João Segundo, irmão de pai. das viagens de bicicletas com pais para o Logradouro... Como era bom esse tempo, brincando feliz na chuva a ouvir os gritos dos tios e tias: "vem pra dentro meninos, voces vão pegar gripe". Velhos tempos que não voltam nunca mais, nunca mais. Só resta lembranças de um passado distante, esquecido agora relembrado nas estrelinhas de um Diário. Para não esquecer...
Eu cresci comendo comida caseira, aprendi a trabalhar de pequeno e respeitar meus pais... Tive TV com 1 Canal e me levantava para mudar ou mexer na antena... Fazia o juramento à bandeira nacional na escola, bebia água de torneira, andava descalço mas não era hippie, usava tênis barato e roupas sem marca, cabelo era no zero bem raspadinha, azuzinha que tiravam o selo pelos meninos mais travessos, não tive celular, muitos menos computador... metido a escritor e poeta ganhei uma maquina Olivetti de pai.
Não era ridiculo... mas ajudava minha mãe nas tarefas de casa, fazia o fogo a leenha bem cedo para quando ela acordasse o café estava pronto, e não morri por isso muito menos deixei de ser homem, e nem mesmo achava que era
trabalho infantil .
Adicionado a isso, quando tirava boas notas não ganhava presentes, mas recebia elogios e incentivos de um pai e mãe que queria ver seu filho formado... Porque não tinha feito mais que minha obrigação tirar essas notas. Notas baixas as vezes era castigo e eu morria de medo, então, estudava mesmooooooooo...rsrs, sabia a tabuada e a cartilha do ABC, apanhava quando aprontava porque foi necessário e isso era apenas um corretivo e não caso de polícia!! Como as coisas eram diferentes de hoje... Os valores morais se inverteram, filhos batem em pais e ameçam, vão ao Conselho Tutelar, aos Direitos Humanos. E eu aqui na Praça dando milhos aos pombos e pensando: Em que mundo estamos? É o fim dos tempos mesmos.
Adicionado a isso, quando tirava boas notas não ganhava presentes, mas recebia elogios e incentivos de um pai e mãe que queria ver seu filho formado... Porque não tinha feito mais que minha obrigação tirar essas notas. Notas baixas as vezes era castigo e eu morria de medo, então, estudava mesmooooooooo...rsrs, sabia a tabuada e a cartilha do ABC, apanhava quando aprontava porque foi necessário e isso era apenas um corretivo e não caso de polícia!! Como as coisas eram diferentes de hoje... Os valores morais se inverteram, filhos batem em pais e ameçam, vão ao Conselho Tutelar, aos Direitos Humanos. E eu aqui na Praça dando milhos aos pombos e pensando: Em que mundo estamos? É o fim dos tempos mesmos.
Se você também faz parte dessa elite, cole isto no seu mural para mostrar que sobreviveu.
É disso que o mundo e as crianças estão precisando!
Ordem, Respeito, Disciplina, Bondade, Educação, Obediência e Amor...
Por um mundo onde não haja só direitos, mas também deveres!
É de pequeno que se aprende!! Deles procedem o bem o futuro de um nação.
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