Notícias ao Minuto - O deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB) já estava na expectativa de ser preso. A tensão aumentou após ter seu mandato cassado pelos colegas da Câmara, em setembro.
De
acordo com a Folha de S. Paulo, o peemedebista aproveitou o isolamento
político e dedicou todo o seu tempo a duas tarefas: sua defesa na
Justiça e o livro que prepara sobre o impeachment de Dilma Rousseff e a
crise política. O material é visto como uma espécie de "delação
informal". Nela, Cunha será autor e protagonista. Vinha escrevendo
"enlouquecidamente", segundo aliados.
Nesse tempo afastado da
Câmara, Cunha também se dedicou a reunir material acerca da
contabilidade de seu partido (PMDB) e de partidos como o PT, por
exemplo.
O deputado cassado foi informado de que era alvo de um
pedido de prisão pouco antes das 13h desta quarta (19). Disse aos
advogados que iria se entregar. De terno azul e gravata, preparava-se
para ir à sede da Polícia Federal em Brasília, mas não deu tempo. Os
agentes já estavam na garagem de seu prédio quando decidiu sair.
No entanto, um dos advogados do peemedebista (PMDB-RJ), Ticiano Figueiredo, afirmou que Cunha não pretende fazer delação premiada.
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