Com a prisão preventiva do empresário Mariano Ferraz, detido no
aeroporto de Guarulhos na quarta-feira, 26, quando estava prestes a
embarcar para Londres, a força-tarefa da Lava Jato avança sobre uma área
ainda não investigada na Petrobrás:
o setor de compra e venda
internacional de combustíveis e derivados que pode atingir, além do PT, o
PMDB e o PSDB.
Segundo a Lava Jato, o grupo internacional Trafigura, do qual Ferraz é
executivo, movimentou US$ 8,6 bilhões em compras e vendas de derivados
de petróleo com a Petrobrás entre 2003 e 2015. Submetidas à Diretoria de
Abastecimento da estatal, as operações foram citadas em depoimentos
pelo senador cassado Delcídio Amaral e pelo ex-diretor da Petrobrás
Nestor Cerveró como um “terreno fértil para ilicitudes”, pois a variação
dos preços poderiam gerar “margem para propina”.
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