O Arena Corinthians foi construída como uma espécie de
presente a um dos torcedores mais ilustres do Timão: o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. Pelo menos foi o que afirmou o presidente do
conselho de administração da Odebrecht, Emílio Odebrecht, em acordo de
delação premiada que está em fase de negociação.
Sendo assim, de
acordo com a Folha de S.Paulo, a Operação Lava Jato vai chegar ao
Corinthians. O patriarca da empreiteira aponta que a construção do
Itaquerão foi uma retribuição à suposta ajuda de Lula ao grupo durante
os seus dois mandatos.
Ainda segundo a Folha, o faturamento da
Odebrecht multiplicou-se por sete de 2003 a 2015, período em que o
Brasil estava sob a gestão do Partido dos Trabalhadores, de Lula: de R$
17,3 bilhões para R$ 132 bilhões.
O possível delator Emílio é pai de Marcelo Odebrecht, que está preso desde junho do ano passado e condenado a 19 anos de prisão.
Já
a Arena Corinthians, conhecida como Itaquerão, ficou pronta em 2014 e
serviu como palco de abertura para a Copa do Mundo daquele ano. O custo
final da obra foi de R$ 1,2 bilhão, valor quase 50% superior do previsto
inicialmente, que era R$ 820 milhões. O presidente do Corinthians na
época era Andrés Sanches. E Lula era muito ligado ao clube, na figura de
torcedor ilustre.
OUTRO LADO - A defesa de Lula, representada
pelo advogado Cristiano Zanin Martins, desqualificou o conteúdo das
delações negociadas na Lava Jato, como a de Emílio.
"A Lava Jato
não conseguiu apresentar qualquer prova sobre suas acusações contra
Lula. (Piada de mal gosto. E tem quem acredite kkkkkk). Na ausência de provas, trabalha-se com especulações de delações.
Se a delação já não serve para provar qualquer fato, a especulação de
delação é um nada e não merece qualquer comentário", disse o advogado à
reportagem da Folha.
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