Primeira mulher no Superior Tribunal de Justiça e famosa por acusar a
existência de “bandidos de toga” quando ocupou por dois anos o cargo de
corregedora nacional do Conselho Nacional de Justiça, a ex-ministra
Eliana Calmon, 71 está aposentada do serviço público há cerca de mil
dias, mas segue disparando críticas ao sistema político e ao Judiciário.
Em entrevista exclusiva à ISTOÉ,
a advogada diz que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo
Lewandowski, é “o pai do desmonte do CNJ” e o acusa de apoiar o
“inoportuno” reajuste salarial de magistrados para “ficar bem com o
Poder Judiciário”. E declara que a medida só teve sucesso no Congresso
Nacional porque ninguém quis brigar com o setor: “Está todo mundo com o
rabo na cerca com essa Operação Lava Jato”.
Candidata ao Senado em 2014,
ela diz que a experiência foi rica para “conhecer a política por
dentro” e afirma que ninguém quer melhorar a situação partidária.
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