O
transtorno do espectro autista intriga cientistas, que buscam na
genética a origem do problema e formas mais eficientes de combatê-lo.
Uma equipe dos Estados Unidos fez o mapeamento do DNA de crianças com
autismo e familiares delas em busca de respostas nesse sentido e
detectou uma mutação que afetava áreas do desenvolvimento cognitivo nos
pequenos pacientes. A aposta é que a alteração esteja ligada à doença e
possa, no futuro, ser usada no desenvolvimento de novos tratamentos e
exames de diagnóstico.
O grupo resolveu dar foco ao DNA mitocondrial — material genético que
é herdado da mãe e está na mitocôndria, organela celular que cuida da
produção de energia. Esse tipo de DNA foi escolhido devido a resultados
de pequisas científicas terem indicado a região como a base biológica do
autismo. No novo estudo, os investigadores sequenciaram o material
genético mitocondrial de 903 crianças com o transtorno, da mãe e dos
irmãos delas, sendo que os dois últimos grupos não tinham a doença.
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