O Flamengo perdeu três pontos no Campeonato Brasileiro nesta segunda-feira. Após o Fluminense entrar com pedido no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) pela anulação do clássico Fla-Flu,
o presidente da entidade, Ronaldo Piacente, confirmou ao Uol que
aceitou abrir o processo pela partida e suspendeu o resultado do
confronto até o final do julgamento.
”Já despachei. Recebi o
pedido de impugnação de partida e determinei a intimação do Flamengo
para se manifestar em dois dias e depois a procuradoria será intimada
para também se manifestar em dois dias. Ainda determinei a intimação da
CBF para não homologar a partida até a decisão final do processo”,
contou Piacente, em entrevista ao UOL.
A operação está dentro dos
termos do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que em seu
artigo 84, explica que o pedido de anulação é encaminhado ao presidente
do STJD, que decide se o indefere por inépcia ou ilegalidade, ou se dá
seguimento à ação.
Desta forma, a vitória do Flamengo por 2 a 1,
conquistada na última quinta-feira, fica suspensa até a decisão do
tribunal. Com isso, o Rubro-Negro volta aos 57 pontos ganhos e tem agora
um jogo a menos que os rivais. Já o Flu permanece com 46 pontos ganhos.
O pedido de anulação do Fluminense foi motivado por
conta de uma confusão provocada após um gol do zagueiro Henrique, que
decretaria o empate por 2 a 2. No primeiro momento, o auxiliar de
arbitragem anulou corretamente o gol, já que o beque estava impedido. Em
seguida, o árbitro voltou a atrás e validou o tento do Flu.
Por
fim, após uma confusão que durou cerca de 15 minutos e precisou contar
até mesmo com a presença da Polícia Militar para proteger o trio de
arbitragem, houve uma interferência externa que avisou o árbitro Sandro
Meira Ricci de que o lance estava impedido, o que fez com que Ricci
anulasse definitivamente o lance.
A partir de agora, será sorteado
um relator e o julgamento será no pleno do STJD. Piacente já manifestou
que o tribunal só anulará o jogo se houver prova robusta da
interferência externa que é negada pelo trio de arbitragem e pela CBF.
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