A deterioração fiscal nos estados decorrente do aumento de gastos com
pessoal e do aumento de créditos nos últimos anos é pior que a
informada pelos governos locais. Segundo relatório inédito divulgado
esta semana pelo Tesouro Nacional , existem diferenças entre os dados
enviados pelos estados em relação ao endividamento, ao gasto com pessoal
e ao déficit da previdência dos servidores locais.
Divulgado pela primeira vez pelo Ministério da Fazenda, o Boletim das Finanças Públicas dos Entes Subnacionais baseia-se nos Programas de Reestruturação e de Ajuste Fiscal (PAF), usados pela União para monitorar as contas públicas estaduais e autorizar operações de crédito com os governos locais. Os critérios do Tesouro desconsideram manobras usadas por governadores para diminuírem despesas com pessoal e se enquadrarem nos limites definidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
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