A persistente divisão interna que se tornou uma marca do PSDB não
se restringe aos caciques do partido. Também não há consenso na base da
militância tucana. A dois meses do começo oficial da campanha,
apoiadores da sigla divergem sobre qual a melhor estratégia,
posicionamento e discurso para tirar o ex-governador Geraldo Alckmin da
desconfortável posição nas pesquisas de intenção de voto – nos
levantamentos mais recentes, ele registrou entre 7% e 10%.
Estes números representam o pior desempenho de um candidato da legenda desde 1989, quando Mário Covas disputou a Presidência.
Há de tudo no mosaico de grupos que atuam internamente: uma corrente
chamada Esquerda para Valer, que vê Cuba com simpatia, outra chamada
Ação Popular, uma homenagem a facção de José Serra nos anos 1970, e
grupos mais à direita como o Conexão 45, de viés liberal e próximo ao
ex-prefeito João Doria, pré-candidato ao governo.
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