O subprocurador da República Carlos Vilhena ressalta que o pagamento de R$ 1 milhão para a campanha de Gleisi Hoffmann foi feito “por fora do sistema bancário, das vias ordinárias”.
“Se os acusados achassem que era lícito, teriam optado por
transferências bancárias ou doações oficiais. Mas optaram por um
estratagema de pagamento em dinheiro vivo, por meio de interpostas
pessoas, de um estado para outro.”
No dia em que a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julga a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo e o empresário Ernesto Kugler,
a parlamentar divulgou um vídeo para se defender das acusações.
Ela
classificou a denúncia como “mais um capítulo” de uma perseguição da Lava Jato contra o PT e contra a tentativa do ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva, preso e condenado na operação, ser candidato ao Palácio do
Planalto.
A parlamentar ainda citou que há “danos irreparáveis” à sua
imagem e à família.
De acordo com a denúncia que será julgada no STF, o trio recebeu R$ 1
milhão do esquema de corrupção instalado na Petrobras.
Os recursos
teriam sido direcionados para a campanha de Gleisi ao Senado, em 2010.
No vídeo, a presidente do PT classifica a denúncia como “absurda” e uma
“história sem pé nem cabeça”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário