O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um prazo de até cinco dias para a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) esclarecer se quer ou não que a Corte discuta neste momento a
questão de inelegibilidade, dentro da petição que trata do pedido de
liberdade do petista.
Lula está preso desde o dia 7 de abril na superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
Na última segunda-feira, 25, ao submeter a petição para o exame do
plenário, Fachin destacou justamente a questão da inelegibilidade, um
tema que na sua avaliação deveria ser apreciado pelos 11 integrantes da
Corte.
Em tese, ao analisar a suspensão dos efeitos da condenação do
petista, o plenário do Supremo poderia se debruçar não apenas sobre a
sua liberdade, mas também sobre suas condições de disputar a Presidência
da República.
Ao recorrer da decisão de Fachin, a defesa de Lula alegou que inexistia qualquer pedido em relação à inelegibilidade.
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