quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Se não fosse o impeachment! Um presente e duas más notícias para Temer


 Além de Gilmar Mendes, outros ministros do STF estão surpresos e contrariados com os vazamentos que surgiram até agora. No Supremo Tribunal Federal, haverá discussão sobre a validade das provas.

Apesar de Janot ter dito que as provas continuariam sólidas se o acordo de delação fosse quebrado por culpa do colaborador, a eventual orientação de Marcelo Miller para Joesley gravar Temer levará a um debate jurídico a respeito da anulação dessa conversa.

No Congresso, a avaliação é que o presidente da República recebeu um presente. Ganhou mais força para enfrentar uma eventual segunda denúncia de Janot na Câmara e para desacreditar Joesley Batista, que deu um tiro no próprio pé ao admitir que a saída para se livrar da prisão seria chamar de bandido todos os políticos a fim de dizer o que Janot gostaria de ouvir.

Isso criminaliza a política. Também cria um sentimento corporativista contra o Ministério Público entre os deputados e senadores, o que beneficia Temer.

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