O
Partido dos Trabalhadores está tonto. A tonteira cresce à medida que
aumentam as chances de Lula se tornar um político ficha-suja,
inabilitado para disputar eleições. O PT ameaça adotar uma estratégia
muito parecida com um plano de fuga. O partido discute a sério a ideia
de boicotar as eleições de 2018.
Sem Lula, o PT deixaria de lançar
candidatos ao Planalto, à Câmara e ao Senado. E viajaria pelo mundo
gritando: “É fraude.”
O preso José Dirceu, “guerreiro do povo brasileiro”, apoia o boicote.
A investigada Gleise Hoffmann, presidente do PT, acha que o debate
expõe a gravidade da hipotética perseguição a Lula. José Américo,
deputado estadual do PT de São Paulo, chega a dizer que, sem Lula na
urna eleitoral, o país corre “um risco de guerra civil.” Dizia-se o
mesmo do impeachment.
Mas a única arma que o brasileiro pegou foi o
currículo —13 milhões estão na batalha pelo emprego perdido sob Dilma.
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