A
fatura dos benefícios diretos e indiretos que o governo concede a
parlamentares, servidores e funcionários com cargos comissionados para
cobrir suas despesas com habitação é uma conta salgada e difícil de ser
acompanhada. Só com auxílio-moradia, os gastos passam de R$ 1 bilhão. No
caso dos imóveis oficiais, que não têm uma rubrica específica no
Orçamento, eles vão além da manutenção dos apartamentos e passam por
liminares contestadas no STF e inquilinos indesejados que o governo
tenta despejar.
Em 2016, os Três Poderes gastaram R$ 1,145 bilhão com
auxílio-moradia, segundo cálculo feito para a BBC Brasil pela
organização Contas Abertas, de monitoramento de dinheiro público.
De
janeiro a agosto de 2017, foram R$ 744 milhões, contra R$ 500 milhões no
mesmo período em 2015 (em valores correntes, ou seja, sem atualizar
pela inflação).
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