O
juiz Paulo Bueno de Azevedo, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo,
determinou o desbloqueio de bens do PT, que haviam sido retidos por
causa de uma investigação da Operação Lava Jato. No entanto, o juiz
manteve o bloqueio de bens do ex-ministro do Planejamento Paulo
Bernardo, do ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto e de mais 37
pessoas ou entidades relacionadas ao esquema de corrupção investigado
pela Operação Custo Brasil no âmbito do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão.
A decisão do juiz de bloquear foi tomada no dia 3 de junho. “A
decisão se encontrava sob sigilo até o momento em que a operação foi
deflagrada [em 23 de junho] pela Polícia Federal, quando a
indisponibilidade foi executada. Entre as contas bloqueadas, constava
uma do Partido dos Trabalhadores (PT). Em 27 de junho, a Justiça
determinou sua liberação, tendo em vista que o partido demonstrou que se
tratava da conta que recebe os recursos do Fundo Partidário, que, por
lei, é impenhorável”, disse a Justiça Federal em nota divulgada hoje.
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