Além de extrapolarem em quase o dobro o limite
constitucional do número de conselheiros que podem ser indicados pelo
Poder Executivo, nos 27 tribunais de contas estaduais do Brasil (TCEs),
dos 186 conselheiros, 56 têm algum grau de parentesco político e, ainda,
40 deles têm ou tiveram pendências com a Justiça.
Analisado na dissertação “Tribunais de Contas Estaduais: indicações,
perfil dos conselheiros e autonomia das instituições”, defendida no
Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da UFPE, pelo mestre
Audálio José Pontes Machado, o retrato desses órgãos públicos indica que
“os indivíduos indicados pelos governadores e Assembleias são mais
propensos a serem membros de famílias políticas ou réus em processos
criminais”.
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