De
maneira silenciosa, mas persistente, a recessão que tomou conta da
economia foi comprometendo a saúde financeira dos maiores negócios
nacionais.
Segundo um levantamento, ao qual o ‘Estado’ teve acesso em
primeira mão, cerca de 40% das maiores empresas brasileiras listadas na
Bolsa de Valores de São Paulo estão muito endividadas, sendo que mais da
metade delas está em estado “crítico”, tem dificuldade de pagar dívidas
que somam R$ 420 bilhões. Se na conta for incluído os débitos da
Petrobrás, que somam cerca de R$ 450 bilhões, o volume total de dívidas
consideradas críticas vai a R$ 870 bilhões.
Na avaliação dos especialistas, tão ou mais preocupante do que o
tamanho da conta tem sido a solução encontrada para tirar a corda do
pescoço: a maioria está apenas renegociando os passivos com os bancos.
Alongam prazos, reduzem valor das parcelas, enfim, jogam a conta para
frente, numa aposta de que haverá dias melhores na economia em pouco
tempo.
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