Com aval do Planalto, deputados fecharam neste
domingo, 10, acordo para antecipar a eleição à sucessão na Câmara para
as 19h de quarta-feira. O acordo ainda precisa ser referendado nesta
segunda-feira, 11, em reunião da Mesa Diretora da Casa.
Em encontro com integrantes do Centrão, na casa do líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (PSD-DF), um dos favoritos na disputa, deputados decidiram pressionar o presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-PE), a rever sua decisão de convocar a eleição para a quinta-feira. Segundo parlamentares presentes nesta reunião, Maranhão concordou com a mudança da data.
A negociação passou também pelo deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que integra a chamada antiga oposição e deve ir para a disputa contra Rosso. Maia tem tido o apoio do PT e de Maranhão. Segundo ele, o líder do governo, André Moura (PSC-SE), procurou-o para verificar se ele concordava com a antecipação da data da eleição.
O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, também telefonou para Maia em busca de um acordo. “Eu conversei com o Rodrigo e com o André Moura e fiz uma ponderação: não é bom que a eleição seja na quinta, às vésperas do recesso parlamentar”, disse Geddel ao Estado.
O imbróglio começou quando, após a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ao comando da Câmara, na quinta-feira passada, Maranhão decidiu convocar a eleição para a próxima quinta-feira. Acusado de fazer tudo para proteger Cunha, o Centrão propôs que a eleição fosse dois dias antes, na terça-feira.
A proposta foi interpretada como uma manobra, já que neste dia está prevista a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para decidir se acata recurso de Cunha contestando o parecer que recomenda sua cassação. Diante do impasse, surgiu a ideia de se fazer a eleição na quarta.
O governo ainda continua tentando unificar a base aliada na disputa pela presidência da Câmara, mas nos bastidores a avaliação é de que uma divisão na base é inevitável diante de tantos postulantes.
Criticado por negociar apoio do PT, Maia jantou com o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), no fim de semana, no Rio. O PSDB é um dos partidos que podem apoiá-lo. Maia disse ao Estado que Temer avalizou sua iniciativa de conversar com diversas siglas e negou o mal estar com ele entre partidos da base. “Temer me pediu que continuasse conversando com os demais partidos”, afirmou. O Centrão, por sua vez, aponta a influência do secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República, Moreira Franco, na operação para alavancar a candidatura do deputado do DEM.
Contrariado com esses rumores, Franco postou no Twitter que o governo não deve atuar na sucessão de Cunha. “A orientação do presidente Temer é clara: governo não se mete na disputa na Câmara, não apoia candidato. É minha posição! Que vença o melhor para a Casa”, escreveu.
Em encontro com integrantes do Centrão, na casa do líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (PSD-DF), um dos favoritos na disputa, deputados decidiram pressionar o presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-PE), a rever sua decisão de convocar a eleição para a quinta-feira. Segundo parlamentares presentes nesta reunião, Maranhão concordou com a mudança da data.
A negociação passou também pelo deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que integra a chamada antiga oposição e deve ir para a disputa contra Rosso. Maia tem tido o apoio do PT e de Maranhão. Segundo ele, o líder do governo, André Moura (PSC-SE), procurou-o para verificar se ele concordava com a antecipação da data da eleição.
O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, também telefonou para Maia em busca de um acordo. “Eu conversei com o Rodrigo e com o André Moura e fiz uma ponderação: não é bom que a eleição seja na quinta, às vésperas do recesso parlamentar”, disse Geddel ao Estado.
O imbróglio começou quando, após a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ao comando da Câmara, na quinta-feira passada, Maranhão decidiu convocar a eleição para a próxima quinta-feira. Acusado de fazer tudo para proteger Cunha, o Centrão propôs que a eleição fosse dois dias antes, na terça-feira.
A proposta foi interpretada como uma manobra, já que neste dia está prevista a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para decidir se acata recurso de Cunha contestando o parecer que recomenda sua cassação. Diante do impasse, surgiu a ideia de se fazer a eleição na quarta.
O governo ainda continua tentando unificar a base aliada na disputa pela presidência da Câmara, mas nos bastidores a avaliação é de que uma divisão na base é inevitável diante de tantos postulantes.
Criticado por negociar apoio do PT, Maia jantou com o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), no fim de semana, no Rio. O PSDB é um dos partidos que podem apoiá-lo. Maia disse ao Estado que Temer avalizou sua iniciativa de conversar com diversas siglas e negou o mal estar com ele entre partidos da base. “Temer me pediu que continuasse conversando com os demais partidos”, afirmou. O Centrão, por sua vez, aponta a influência do secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República, Moreira Franco, na operação para alavancar a candidatura do deputado do DEM.
Contrariado com esses rumores, Franco postou no Twitter que o governo não deve atuar na sucessão de Cunha. “A orientação do presidente Temer é clara: governo não se mete na disputa na Câmara, não apoia candidato. É minha posição! Que vença o melhor para a Casa”, escreveu.
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