PT/PTROBRAS: "O PROSTITUTO E A MERETRIZ" QUE ALIMENTAVA SEUS CLIENTES
O
delator Sérgio Machado prestou 13 depoimentos à força-tarefa
brasiliense da Lava Jato. Transcritas, suas revelações encheram 400
páginas. Cobrem de Temer a Aécio. Certos trechos só deveriam ser
exibidos na tevê depois da meia noite. E vendidos em jornais envoltos em
sacos plásticos. A política, como se sabe, é a segunda profissão mais
antiga do mundo. Mas o ex-presidente da Transpetro demonstrou que, no
Brasil, ela se parece muito com a primeira.
A certa altura, Machado referiu-se à Petrobra$ como “a madame mais
honesta dos cabarés do Brasil”. Os inquiridores estranharam. E o
depoente: “Era um organi$mo estatal bastante regulamentado e
disciplinado”. A perver$ão é maior noutros órgão$, onde vigoram
“prática$ menos ortodoxas”. Machado empilhou exemplos:
Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes, Docas, Banco do Nordeste,
Fundação Nacional de Saúde, Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação, Departamento Nacional de Obras Contra as Secas…
Lendo-se os depoimentos de Machado, percebe-se que a suruba estatal
dos dias atuais é muito parecida com a de antigamente. A diferença é que
o PT, ao deixar a história para cair na vida, esforçou-se demais para
demonstrar que não estava imune às tentações alheias. Entregou-se com
tal volúpia aos prazeres do poder despudorado, que expandiu demais a
orgia e esqueceu de fechar a janela. Adorou as alianças esdrúxulas. E
percebeu que a volta às origens, além de indesejada, era impossível.
Castidade, como a virgindade, não dá segunda safra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário