O Ministério Público Federal (MPF), em Brasília, pediu nesta
segunda-feira, 20, que a Justiça Federal determine o levantamento do
sigilo do processo que apura se o ex-ministro do Turismo Henrique
Eduardo Alves (PMDB-RN) cometeu improbidade administrativa. A ação foi
proposta em 2004 pela Procuradoria da República em decorrência de
indícios de enriquecimento ilícito durante o período em que ele exerceu
mandato de deputado federal. Alves foi parlamentar por 11 mandatos
consecutivos, de 1971 a 2014.
Na última quinta-feira, 16, Henrique Alves renunciou ao cargo de
ministro do Turismo do governo interino de Michel Temer. Ele teria
recebido propina de R$ 1,55 milhão do ex-presidente da Transpetro Sérgio
Machado, delator da Operação Lava Jato, via doações oficiais de
campanha.
No pedido à Justiça Federal em Brasília, na ação de improbidade que
tramita há 12 anos, o procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro
Lopes afirma que “o caráter secreto do processo é incompatível com as
normas constitucionais e legais que regem a matéria”.
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