Realmente ela e a Marcela Temer são lindas
A
senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) falou hoje (27), pela primeira vez, no
plenário do Senado, sobre a prisão de seu marido, o ex-ministro Paulo
Bernardo, na Operação Custo Brasil, na última semana. Ela classificou a
prisão de “abusiva” e fomentada para intimidar a atuação dos senadores
contrários aoimpeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff.
“A operação montada para busca e apreensão na nossa casa e para a
prisão do Paulo foi surreal. Até helicópteros foram utilizados, força
policial armada, muitos carros. Para que isso? Chamar atenção?
Demonstração de força? Humilhação? Gasto de dinheiro público
desnecessário, é isso. Foi uma clara tentativa de humilhar um
ex-ministro nos governos Lula e Dilma. É uma tentativa de abalar
emocionalmente o trabalho de um grupo crescente de senadores e senadoras
que discordam dos argumentos que ora vem usados para afastar uma
presidenta legitimamente eleita”, disse.
Ainda na mesma linha de argumentação, a senadora procurou relacionar o
juiz que determinou a prisão, Paulo Bueno de Azevedo, com a advogada
Janaína Paschoal, que conduz os trabalhos da acusação na Comissão
Processante do Impeachment no Senado.
“Eu pergunto, caros colegas e colegas: o que aconteceu com a isenção
que exige-se da Justiça? Por que humilhar um cidadão pacato e conhecido?
Por que pré-condenar em praça pública antes de julgamento? Por que a
iniciativa judicial vinda de São Paulo, assinada por um juiz que foi
orientando da mesma advogada de acusação que assina o pedido de impeachment,
priorizou a desmoralização pública por meio de show midiático em todos
os meios de comunicação? Por que uma iniciativa judicial visa obter
efeitos tão perversos? A quem interessa uma iniciativa como essa? Eu
peço que todos reflitam bastante sobre essas perguntas”, disse a
senadora aos colegas parlamentares.
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