Procurado pela Polícia Federal e
com mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça, o empresário
Paulo César de Barros Morato, de 47 anos, foi encontrado morto no Motel
Tititi, em Olinda (PE), na noite desta quarta-feira, conforme
investigadores do caso.
Ele é
apontado na Operação Turbulência como um dos testas de ferro do esquema
de lavagem de dinheiro que abasteceu campanhas políticas e foi usado na
compra do jatinho Cessna PR-AFA, cuja queda, em 2014, matou o então
candidato a presidente Eduardo Campos (PSB), ex-governador de
Pernambuco.
A Polícia Civil
ainda faz diligências no local para identificar o corpo e o que levou à
morte dele. A primeira hipótese é de suicídio. Mais cedo, a Polícia
Federal havia divulgado um retrato dele.
A
advogada de Morato, Marcela Moreira Lopes, disse que não tinha
conhecimento da informação e que tentou sem sucesso entrar em contato
com o cliente. Na véspera, ela afirmou que seu cliente não tinha
conhecimento do mandado de prisão e que pretendia se apresentar à PF.
Morato
era atualmente o único sócio da Câmara & Vasconcelos Terraplanagem,
empresa de fachada que recebeu um repasse de 18,8 milhões de reais da
OAS no ano passado, supostamente atuar em obras da Transposição do Rio
São Francisco.
A PF suspeita
que o dinheiro tenha sido usado na compra do jatinho usado por Eduardo
Campos. Dinheiro de Paulo Morato também financiado a compra do Jatinho
pelo líder da organização criminosa, João Carlos Lyra, apontado como
operador de propinas para Campos.
VEJA.com
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