Um
grupo de deputados vai visitar o presidente afastado da Câmara, Eduardo
Cunha (PMDB-RJ), nas próximas horas para sugerir que ele renuncie ao
mandato para escapar da cassação em plenário e, consequentemente, da
suspensão dos direitos políticos por oito anos. O principal argumento do
grupo aliado a Cunha é que, com o pedido de cassação aprovado pelo
Conselho de Ética, ele não tem a menor chance de escapar na votação em
plenário prevista para as próximas semanas.
Pesam contra o deputado o fato de que o Supremo Tribunal Federal o
transformou em réu na Operação Lava Jato, em decisão unânime, e a
procedência da denúncia por quebra de decoro – segundo a acusação, Cunha
mentiu à CPI da Petrobras quando, em março de 2015, negou ter contas
secretas no exterior ou ter recebido vantagens de qualquer esquema de
corrupção.
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