Luz no fim do túnel para Dilma: Pense num cara que faz sucesso, até afastado ele faz bem
A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF) Teori Zavasky de afastar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), do mandato de deputado e da função de presidente da Casa
legislativa servirá de argumento para que a bancada contrária ao
impeachment de Dilma Rousseff peça a anulação da votação feita no dia 17
de abril, que aprovou a admissibilidade do processo.
Já na avaliação da
bancada da liderança do DEM, há suspeitas de que o afastamento de
Cunha, sem o julgamento pelo plenário do STF, represente uma
interferência do Judiciário no Legislativo.
Segundo o vice-líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (PT-SP), a
notícia do afastamento de Cunha por uma liminar foi boa, porém tardia.
“Boa porque ele cometeu inúmeros crimes e claramente obstruía a
investigação e o processamento desse crimes, mas também tardia porque
ele não poderia ter presidido esse processo de impeachment motivado por
vingança, retaliação ao não apoio da Dilma no Conselho de Ética, coisa
que ele exigia dela para absolvê-la. Tardia porque o STF deveria ter
afastado ele antes do processo, tendo em vista que ele moveu o processo
de impeachment sem justa causa ou motivação”, disse ele.
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