Cotado
para assumir o segundo posto de comando do PMDB a partir de março, o
senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-líder no Senado dos governos Fernando
Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff
(PT), considera que o processo de impeachment de Dilma não perdeu
força.
Em entrevista, Jucá ressaltou que em política nada está morto e
os desdobramentos de um possível afastamento da presidente serão
consequência de uma conjuntura.
Um dos articuladores do acordo de “união” realizado entre a bancada
do PMDB do Senado e o vice-presidente Michel Temer, Jucá defende que o
partido marque suas diferenças com o PT. Para ele, o PMDB não pode se
limitar a ser “o partido governabilidade” e deve investir em bandeiras
que estejam articuladas com a realidade. Em relação aos avanços no
Congresso de propostas polêmicas com a recriação da CPMF, o peemedebista
ressalta que a discussão da criação de impostos não pode ser separada
da de corte de despesas pelo governo.
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