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Ministério da Saúde admitiu ontem que, para manter o programa Farmácia
Popular teve que reduzir em até 50% os valores repassados às drogarias
conveniadas da rede privada. Estes estabelecimentos recebem subsídio do
governo federal para vender os medicamentos com descontos de até 90%.
Com o corte nos repasses, os preços poderão subir para os consumidores,
já que os comerciantes deverão compensar as perdas. O programa beneficia
8,8 milhões de pessoas (dados de novembro), mas quase foi encerrado no
fim de 2015 por falta de dinheiro.
Segundo o governo federal, os novos preços de referência para os
medicamentos — que foram publicados no Diário Oficial da União de
sexta-feira — foram fixados em acordo com representantes da indústria
farmacêutica e das farmácias parceiras. De acordo com o ministério, não
havia mudança nos preços desde 2012, e as drogarias poderão repassar os
custos aos clientes, desde que respeitem os valores máximos para os
remédios fixados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento
(CMED).
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