Nas primeiras eleições majoritárias e proporcionais
após a proibição do financiamento empresarial de campanhas, os partidos
políticos ainda não definiram de que forma vão dividir os recursos do
fundo eleitoral entre os seus candidatos. Criado no ano passado para
regulamentar o repasse de recursos públicos entre as legendas, o Fundo
Especial de Financiamento de Campanha deve ficar em R$ 1,716 bilhão este ano de dinheiro público.
A maior parte é dividida proporcionalmente entre os partidos, levando
em conta o número de representantes no Congresso Nacional. Ou seja, as
siglas que elegeram o maior número de parlamentares em 2014 – MDB, PT e
PSDB – terão direito à maior fatia do bolo. Já o menor percentual, de
0,57%, será destinado aos partidos menores, chamados de nanicos, que
ficarão com R$ 980 mil cada.
Os maiores…
MDB: Responsável por receber a maior fatia, de R$ 234 milhões, o MDB
definirá no fim deste mês os critérios de divisão. Segundo o presidente
nacional do partido, senador Romero Jucá (RR), a Executiva Nacional terá
uma reunião no dia 26 de junho para discutir o assunto.
PT: Em março deste ano, o PT divulgou uma resolução definindo os
critérios e prioridades estratégicas para utilização dos recursos. O
partido, que vai contar com R$ 212 milhões do fundo eleitoral, disse que
o financiamento público de campanhas é uma bandeira histórica da
legenda e defendeu a mobilização da sociedade para obter outras formas
de arrecadação.
PSDB: Por meio de um post em seu site, o PSDB informa que o dia 30 de
junho é a data final para definir a forma de distribuição dos recursos.
O partido deve receber do fundo R$ 185,8 milhões. Segundo a direção
nacional do partido, as arrecadações na internet feitas até o momento
foram destinadas à sigla e, a partir de agora, os candidatos passarão a
ser habilitados para o recebimento de doações.
Agência Brasil
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