O juiz federal Sergio Moro, responsável pela operação Lava Jato,
abriu na semana passada a etapa final do processo de sequestro e arresto
de bens do ex-ministro Antonio Palocci – preso desde outubro de 2016,
em Curitiba – e de sua empresa, a Projeto Consultoria Empresarial (atual
Projeto Administração Imobiliária).
Às vésperas de executar o bloqueio, a Lava Jato alcançou um
patrimônio de imóveis, carros e investimentos do ex-ministro de pelo
menos R$ 80 milhões, restando ainda R$ 70 milhões do valor total de R$
150 milhões estipulado pelos investigadores para reparação de desvios em
operações financeiras envolvendo Palocci.
Aberto em maio de 2017, o pedido inicial incluía o sequestro da casa
da família do ex-ministro em Ribeirão Preto; um apartamento em São Paulo
– comprado por R$ 6,6 milhões em nome da Projeto – e a sede da empresa,
bens avaliados na ação em R$ 12 milhões; outros R$ 61,7 milhões em
investimentos realizados através da empresa e R$ 814 mil apreendidos em
contas de Palocci, além de cinco carros em seu nome e da Projeto.
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