As respostas técnicas satisfizeram boa parte da imprensa americana, que vem repetindo as aspas de Famiglietti à exaustão.
Mas os jornais acabaram deixando de lado trechos mais pessoais do texto.
"Não
vendemos estas armas com a intenção de que ele pudesse machucar alguém
de qualquer maneira, caso se prove que ele usou essas armas específicas
neste crime terrível", diz o proprietário.
Ele prossegue: "Seria
como se culpassem o hotel Mandalay Bay por alugar um quarto (para ele),
ou as autoridades por nos darem permissão para fornecer a arma - isso
obviamente não foi feito com más intenções."
Famiglietti também diz, na nota enviada à reportagem, que ele e seus funcionários vêm sendo alvos de ameaças e difamação desde o massacre.
"Desde que saiu a notícia de que nós somos uma das várias lojas onde Paddock comprou armas de fogo nesta área, eu e meus empregados estamos recebendo mensagens de ódio com ameaças, telefonemas e SMSs ameaçadores", diz.
"Mesmo sabendo que isso não é o importante neste momento, pedimos que as pessoas deixem sua raiva onde ela está em vez de ameaçar e machucar outras pessoas."
A loja vem recebendo ataques em comentários e avaliações no Google e em portais especializados. "Ótimo lugar para se abastecer para um assassinato em massa", diz um recente.
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