Diante da forte reação do empresariado e do Congresso, inclusive da base aliada do presidente Michel Temer,
contra o aumento do Imposto de Renda (IR) para pessoas físicas, o
governo decidiu recuar. Em nota divulgada na noite de ontem, o Palácio
do Planalto informou que não encaminhará ao Legislativo qualquer medida
nesse sentido.
No texto, que foi costurado pelo ministro da Fazenda,
Henrique Meirelles, com a presidência, o governo destaca que o foco
continua sendo o reequilíbrio das finanças públicas por meio de cortes
de gastos.
No início do dia, parlamentares já apontavam que o governo não
conseguiria apoio para aprovar a criação de alíquota de 30% ou 35% para
pessoas físicas que ganham salário acima de R$ 20 mil.
Atualmente, a alíquota é calculada de maneira progressiva de acordo
com o salário do contribuinte. Em vez de pagar uma porcentagem que
incida sobre o total de seu salário, a contribuição é feita por faixas
salariais. Por exemplo, um trabalhador que ganhe até R$ 4.664,68 vai ser
taxado em três faixas salariais diferentes, pagando assim três
alíquotas diferentes sobre a mesma renda.
O Globo.
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