A
direção nacional do PMDB promete punir os políticos do partido que se
mostram mais amigos de Lula do que seria conveniente. O governador
sergipano Jackson Barreto e seus seguidores seriam os primeiros, pelo
calor da recepção a Lula, ora peregrinando pelo Nordeste. Outro alvo
podem ser os Renans de Alagoas – o senador Renan Calheiros e seu filho
Renanzinho, governador. Mas não é bem assim: o PMDB não vai perder
governos cheios de bons cargos só para manter a coerência?
E, a propósito, que coerência? Temer foi vice de Dilma. Romero Jucá,
Renan e Padilha, até mesmo Gabriel Chalita, todos trabalharam juntinhos
com o PT até que ficar com Dilma se mostrou inviável. O governador
paranaense Roberto Requião é ainda tão pró-PT que até apoia Nicolás
Maduro.
Os dirigentes nacionais do PMDB fazem cara de bravos, de mentirinha. Bem conversados são muito mais suaves.
Os dirigentes nacionais do PMDB fazem cara de bravos, de mentirinha. Bem conversados são muito mais suaves.
Mas essa história de brigar no palco e acertar-se nos bastidores não é
para todos: só para os profissionais. A senadora Kátia Abreu, por
exemplo, que se transformou de líder ruralista em amiga de infância de
Dilma, pode ser punida. Ela poderia até parecer muito amiga, mas só de
mentirinha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário