terça-feira, 22 de agosto de 2017

Vai que é sua ministra: Cármen Lúcia vai enfrentar Gilmar?

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Nem crise penitenciária, nem escândalo dos super salários, nem operação Lava Jato. O maior desafio da ministra Cármen Lúcia hoje à frente do Poder Judiciário se chama Gilmar Mendes. Primeiro por se tratar de um colega, segundo pelo grau de influência e poder que o ministro tem hoje em Brasília.
Muitos se perguntam se Gilmar é intocável. Suas decisões são constantemente criticadas por juristas, suas declarações públicas frequentemente esbarram em artigos da Lei Orgânica da Magistratura e sua conduta, não raramente, é alvo de questionamentos, seja por encontros com políticos fora da agenda, seja por relações pouco-recomendadas com parlamentares sob investigação.
O quadro é grave e já de algum tempo alguns movimentos sociais, associações de classe (Ajufe e ANPR) e partidos vêm cobrando uma postura do Supremo Tribunal Federal ao que eles consideram atitudes perigosas e seguidas que desmoralizam a Corte. A primeira provocação oficial veio do Procurador-Geral, Rodrigo Janot, que pediu ao STF o impedimento de Gilmar nos casos envolvendo Eike Batista. Mas Cármen Lúcia está com o pedido na gaveta desde 26 de maio sem decisão.

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