A população carcerária feminina cresceu 698% no
Brasil, segundo dados mais recentes do Departamento Penitenciário
Nacional (Depen), órgão do Ministério da Justiça. No ano 2000, havia
5.601 mulheres cumprindo medidas de privação de liberdade. Em 2016, o
número saltou para 44.721. Apenas em dois anos, entre dezembro de 2014 e
dezembro de 2016, houve aumento de 19,6%, subindo de 37.380 para
44.721.
As informações foram enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF),
nesta semana, por solicitação do ministro Ricardo Lewandowski, em
decisão que deu seguimento a um pedido de habeas corpus que
pretende libertar todas as mulheres grávidas, puérperas (que deram à
luz em até 45 dias) ou mães de crianças com até 12 anos de idade sob sua
responsabilidade que estejam presas provisoriamente, ou seja,
encarceradas ainda sem condenação definitiva da Justiça. De todas as
mulheres presas atualmente no país, 43% ainda não tiveram seus casos
julgados em definitivo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário