Com o vácuo de liderança deixado pelo presidenciável
Eduardo Campos, cuja morte completa três anos no domingo (13), o
Partido Socialista Brasileiro se vê na iminência de uma debandada, às
voltas com divergências internas e discordâncias sobre os rumos
programáticos.
Agregador e com visibilidade, Campos atraiu nomes dificilmente
identificáveis com a bandeira socialista e que hoje puxam a fila de
dissidências - com Heráclito Fortes (PI) à frente, mais de dez deputados
dizem estar com “a faca nas costas” e devem migrar para o DEM.
Ruralistas filiados por Campos hoje batem cabeça com “socialistas
históricos” como o presidente da sigla, Carlos Siqueira, em debates como
o das reformas econômicas. A decisão de votar a favor da denúncia
contra Michel Temer coroou a divisão pessebista na Câmara.
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