quarta-feira, 13 de abril de 2016

VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT NO PLENÁRIO DA CÂMARA COMEÇARÁ ÀS 14h DE DOMINGO(17)

Líderes definem votação do impeachment no plenário da Câmara © Foto: Agência Brasil 
Líderes definem votação do impeachment no plenário da Câmara
BRASÍLIA — A sessão de votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados começará no próximo domingo às 14h, segundo cronograma definido em reunião dos líderes partidários com o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). As discussões do processo de afastamento terão início às 8h55 da sexta-feira (15). A informação foi passada pelos deputados Bruno Araújo (PSDB-PE) e Pauderney Avelino (DEM-AM), líder do partido. Os dois participaram da reunião com Cunha.

Na sexta-feira, tanto os autores do pedido de impeachment quanto a defesa da presidente Dilma terão 25 minutos para falar. No mesmo dia, cada um dos 25 partidos políticos com representação na Câmara terá o direito de falar por uma hora. Os líderes indicarão até cinco deputados para discursar. 

Todos os deputados também terão direito de se inscreverem, entre às 9h e 11h de sexta, para discursarem no sábado (16), quando a sessão para discursos dos parlamentares inscritos começará às 11h. Cada deputado terá 3 minutos para falar. Os líderes também poderão discursar em todas as sessões - o tempo é proporcional ao tamanho das bancadas e varia de 3 a 10 minutos.

A sessão no domingo terá início às 14h, com a orientação das lideranças das legendas. Em seguida, os deputados serão chamados um a um para dizer o voto. O presidente da Câmara ainda não informou qual será a ordem de chamada dos parlamentares. Semana passada, chegou a ser divulgada uma lista na qual os parlamentares do Nordeste seriam chamadas por último. Para deputados governistas, a ordem deve ser alfabética, como foi na votação do impeachment do ex-presidente Fernando Collor.
— Não haverá possibilidade mais dos líderes e questões de ordem iniciada a votação. Há um entediamento de que cada deputado utilize 10 segundos para o seu voto — disse o deputado Bruno Araújo.
(Estagiário sob supervisão de Francisco Leali)

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