Nesta semana a revista Veja fez uma matéria com Marcela Temer, esposa
de Michel de Temer e, logo na manchete, a definiu assim: bela, recatada
e do lar. O texto soava elogioso ao fato de Marcela ser discreta, falar
pouco e usar saias na altura do joelho. Para boa feminista, meia
imposição basta.
“Marcela Temer é uma mulher de sorte. Michel Temer, seu marido há
treze anos, continua a lhe dar provas de que a paixão não arrefeceu com o
tempo nem com a convulsão política que vive o país – e em cujo
epicentro ele mesmo se encontra”, diz a matéria.
E continua: “Bacharel em direito sem nunca ter exercido a profissão,
Marcela comporta em seu curriculum vitae um curto período de trabalho
como recepcionista e dois concursos de miss no interior de São Paulo
(representando Campinas e Paulínia, esta sua cidade natal). Em ambos,
ficou em segundo lugar.
Marcela é uma vice-primeira-dama do lar. Seus
dias consistem em levar e trazer Michelzinho da escola, cuidar da casa,
em São Paulo, e um pouco dela mesma também (nas últimas três semanas,
foi duas vezes à dermatologista tratar da pele)”.
Michel Temer é um homem de sorte, concluiu a Veja.
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