O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
divulgou hoje (22) – momentos após o discurso da presidenta Dilma
Rousseff na abertura da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris, na
sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York – uma nota na
qual reitera críticas “à insistência” de Dilma em “classificar como
golpe o legítimo processo de impeachment a ela imputado”.
A nota foi
divulgada também na versão em inglês, dirigida à imprensa estrangeira.
Segundo Cunha, não há “qualquer dúvida” de que a “tese de golpe e de
que não há crime de responsabilidade [no processo de impeachment] não
prospera” e que, portanto, as acusações direcionadas contra a presidenta
“são gravíssimas e levaram o país ao caos econômico, sem contar que
atentaram contra princípios constitucionais importantes”, diz a nota em
meio a argumentações técnicas sobre os procedimentos adotados pela
Câmara para aprovar a admissibilidade do impeachment.
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