Arquivo/Rovena Rosa/Agência Brasil
Os advogados do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entraram nesta quarta-feira (27)
com uma representação no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)
para afastar o procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima,
um dos integrantes da força-tarefa de investigadores da Operação Lava
Jato. A defesa alega que o procurador antecipou pré-julgamento em
relação a culpabilidade de Lula em entrevistas à imprensa.
Segundo
a defesa, Carlos Fernando revelou seu “anseio pessoal em envolver
indevidamente o ex-presidente
De
acordo com nota divulgada pelo Instituto Lula, a defesa afirmou que o
procurador, ao acusar Lula antecipadamente, “alimenta a perseguição
midiática que tem o objetivo de atacar a honra e a imagem do
ex-presidente”.
Segundo a defesa, Carlos Fernando revelou seu “anseio pessoal em envolver indevidamente o ex-presidente nas investigações.”
”Isso
mostra evidente pré-julgamento e a busca não da verdade, mas apenas de
elementos que estariam de acordo com o pré-julgamento público emitido
pelo procurador”, acrescentou o instituto.
O ex-presidente é
investigado sobre supostas irregularidades na compra da cota de
apartamento tríplex no Guarujá (SP) e em benfeitorias em um sítio
frequentado por sua família em Atibaia (SP).
Na semana passada, o
Supremo Tribunal Federal (STF) adiou o julgamento sobre a validade da
nomeação de Lula para ocupar o cargo de ministro-chefe da Casa Civil,
suspensa no mês passado, por meio de uma liminar do ministro Gilmar
Mendes. Não há data para retomada do julgamento.
Com informações da
Agência Brasil.
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