A inflação acumulada no período de doze meses até é a menor desde 1999, segundo dados do IBGE divulgados nesta quarta-feira. O IPCA registrou alta de 2,71% no período de um ano terminado em julho. Os preços no mês subiram 0,24%, após terem registrado queda de 0,23% em junho.
Com o resultado, o patamar da inflação fica abaixo do limite inferior da meta do ano estabelecida pelo governo. O centro da meta perseguida pelo Banco Central é de 4,5%, mas com a margem de tolerância, de 1,5 ponto porcentual. é aceitável que fique entre 3% e 6%. A queda da inflação tem sido um dos fatores que leva o Copom, órgão do BC, a reduzir a taxa básica de juros (Selic).
No mês de julho, a principal influência foi das despesas com alimentação e bebidas. O grupo responde por um quarto do gasto das famílias brasileiras, e teve queda de de 0,47%, o terceiro mês consecutivo.
As principais contribuições para alta dos preços foram no grupo habitação (1,64%) e transportes (0,34%). O primeiro grupo foi puxado pelo aumento no preço da energia elétrica (6%). “Isso ocorreu devido à entrada em vigor da bandeira tarifária amarela, a partir de 01 de julho, representando uma cobrança adicional de 2 reais a cada 100 Kwh consumidos”, diz o IBGE em nota.
O segundo grupo foi influenciado principalmente pelo aumento no imposto do PIS e Cofins sobre os combustíveis, cujos preços subiram 0,92% no mês. “O litro do etanol ficou, em média, 0,73% mais caro. Já a gasolina apresentou variação de 1,06%”, avalia o IBGE.
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