Na coletiva desta sexta-feira (04), após o
Ministério Público deflagrar em Caicó a Operação Blackout, a promotora
Uliana Lemos, titular da 3ª Promotoria deixou claro ter indícios de que
algumas das empresas que prestaram serviços de iluminação durante o
Governo Roberto Germano, pagaram propinas para continuar atuando no
Governo Batata, sem a necessidade de uma nova licitação.
De acordo com a promotora a referência a pagamento de propina,
aparece de forma mais clara na gestão de Roberto Germano, através de
diálogos interceptados entre os empresários, nos meses de Outubro e
Novembro de 2016.
“Negociação de pagamento de propina envolvendo o
secretário Jorge e o ex-prefeito Roberto. Eles chegam a dizer que foram
pagos cerca de 300 mil reais”. Mas, o Ministério Público diz ter
indícios de que na gestão do atual secretário Abdon Maynard, o pagamento
de propina também pode ter sido realizado. A Enertec, por exemplo, que
chegou a executar serviços sem a existência de contrato, integra o
cartel de empresas investigado pela Operação Blackout.
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