Desde que a delação do Grupo J&F – controlador da JBS – veio à
tona, em 17 de maio, o governo liberou quase R$ 1 bilhão em emendas
parlamentares, a maior parte para a sua base aliada no Congresso. O
repasse desse volume de recursos a deputados e senadores já estava
previsto e a liberação coincidiu com o agravamento da crise política.
Para arregimentar apoio à reforma da Previdência – projeto
considerado crucial pelo Planalto -, a Secretaria de Governo da
Presidência, responsável pela articulação com o Congresso, já tinha
pedido a antecipação do pagamento de R$ 1,8 bilhão em emendas
parlamentares para conseguir reverter o placar desfavorável ao projeto
na Câmara.
A previsão era de desembolso de R$ 1 bilhão em abril e R$ 800
milhões em maio.
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