A profunda crise econômica que o lulopetismo legou ao país está sendo duplamente mais penosa para a faixa da população que vive em piores condições, diz o Estadão em editorial.
De 2016 a 2017, a redução da renda média foi maior entre os que ganham menos.
“Os 43,4 milhões de trabalhadores que representam os 50% mais pobres
da população com alguma forma de rendimento tiveram perda média de
2,46%. No ano passado, a renda dessa faixa da população era de R$ 754
(contra R$ 773 em 2016), quase 20% menos do que o salário mínimo.
Muito pior era a situação de 10,36 milhões de pessoas que, no ano
passado, viviam com apenas R$ 40 por mês, em média. Também entre esses
mais pobres a situação piorou no ano passado. Em 2016, a renda real
média dos mais pobres era de R$ 49. O que já era pouco há dois anos
encolheu 18% em 2017. Pode-se dizer que os pobres ficaram ainda mais
pobres no ano passado.
(…) No topo, cerca de 2 milhões de pessoas (1% da população) recebiam
R$ 27.213 por mês, 36 vezes a renda média dos 50% mais pobres.
Curiosamente, o Índice de Gini, principal medida da desigualdade de
renda, permaneceu inalterado entre 2016 e 2017. Mas isso se deveu à
queda da renda dos estratos mais altos, não à recuperação proporcional
da renda dos mais pobres.”
O PT conseguiu prejudicar pobres e ricos, beneficiando apenas a si próprio e seus aliados.
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