Míriam Leitão analisa no Globo que a crise do desemprego, que começou em 2015, ainda não acabou.
“Entre o trimestre que terminou em dezembro, e o que acabou em março
houve uma redução de 1,5 milhão de pessoas ocupadas no Brasil, segundo o
IBGE, e diminuiu em mais de 400 mil o contingente com carteira
assinada, em qualquer comparação.
A reforma trabalhista não tinha a capacidade de resolver problema tão
agudo, mas poderia ter começado a simplificar o cipoal de leis, regras e
normas que torna o ambiente hostil para a criação de emprego. Ela foi
inicialmente pensada para simplificar. Com a queda da MP, que corrigia
alguns erros adquiridos na tramitação, o ordenamento jurídico do
trabalho virou uma Torre de Babel.”
Taxa de desemprego vai a 11,2%, pior resultado da série histórica Dados da Pnad se referem ao trimestre encerrado em abril; País já tem 11,4 milhões de pessoas desempregadas.
Em 2015, mal assumiu o segundo governo, a presidente Dilma Rousseff anunciou o plano Joaquim Levy, um enorme aperto fiscal que, segundo ela, ajudaria a tirar o país rapidamente da crise. Em março daquele ano, baseada nos estudos de Levy, Dilma sustentava que o pior da crise já havia passado. Nem havia começado.
Em 2016, Michel Temer e o seu Ministro da Fazenda - e o editorialista da Folha -prometem que, depois da PEC 241 virá o paraíso do crescimento porque, graças aos cortes fiscais, haverá a redução dos juros e a retomada do crescimento.
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