Hoje é o Dia Mundial do Câncer. E, para
reforçar a luta contra a doença que, só no Brasil, matou 223.400 pessoas
em 2015, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um guia de
medidas. No documento, especialistas ressaltam a necessidade do
diagnóstico precoce e a economia que ele pode gerar aos países. Entre as
ações, sugerem investimentos para aumentar a sensibilização do cidadão
comum e melhorar o aparato dos profissionais da área. Oncologistas
ouvidos pelo Correio concordam com as propostas e reforçam que campanhas
informativas são essenciais no combate aos tumores.
De acordo com a OMS, mais de 14 milhões
de pessoas desenvolvem câncer a cada ano, um número que pode aumentar
para mais de 21 milhões em 2030. A enfermidade é responsável por
aproximadamente uma em cada seis mortes mundialmente, com óbitos mais
frequentes em países de baixa e média rendas. A doença torna-se mortal
principalmente pelo diagnóstico demorado, dificuldade enfrentada também
por nações com sistemas de saúde mais avançados.
“Diagnosticar o câncer
em estágios tardios e a incapacidade de prover tratamento condenam as
pessoas ao sofrimento desnecessário e à morte precoce”, afirma, em
comunicado, Etienne Krug, diretor do Departamento de Gestão de Doenças
Não Transmissíveis, Deficiência, Violência e Prevenção de Lesões do
órgão das Nações Unidas.
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